Utilização de biomaterial e osso autógeno em levantamento de seio maxilar: Relato de caso clínico com avaliação histológica.

Utilização de biomaterial e osso autógeno em levantamento de seio maxilar: Relato de caso clínico com avaliação histológica.

Split-mouth design for biomaterial and autogenous bone combinations in sinus lifting procedures: a case report with histological evaluation

Autor(es):
Marcelo Abla* Alexandre do Vale Wuo** Fabiana Bastos*** Renata Tucci**** Silvia Tsukumo***** Adriane Domingos de Lima******

Resumo:
Os biomateriais são produtos auxiliares nos tratamentos de regeneração tecidual que apresentam soluções clínicas satisfatórias, elevado índice de sucesso e mínimo desconforto para o paciente. Dentre os biomateriais mais utilizados destaca-se a hidroxiapatita, uma matriz mineral biocompatível que apresenta similaridade com a composição do osso mineral e capacidade de osseocondução.

Alguns produtos utilizam a associação da hidroxiapatita com o colágeno, que é um material biocompatível, biodegradável e osseoindutor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de dois tipos de enxertos em procedimento de levantamento de seio maxilar.

Em uma técnica utilizou-se biomaterial composto por hidroxiapatita e colágeno tipo I (Extra Graft XG-13) e na área contralateral adotamos o protocolo de osso autógeno associado a PRP (plasma rico em plaquetas). Amostras dos dois enxertos ósseos foram removidas após quatro meses, quando a área foi reaberta para colocação dos implantes e então foram comparadas histologicamente. Observou-se que no lado controle, utilizando osso autógeno, existiu formação de osso primário. Na contagem realizada pela grade de Merz comprova-se maior quantidade de tecido ósseo.

Já no lado do biomaterial verificamos a formação óssea preenchendo os espaços entre os biomateriais. Na contagem pela grade de Merz verificou-se maior quantidade de biomaterial do que de tecido ósseo. Concluímos que no caso relatado, encontrou-se uma maior quantidade de tecido ósseo na área de enxerto autógeno, porém, o enxerto realizado com o biomaterial também viabilizou a formação óssea e promoveu um leito consistente e resistente para a colocação de implantes dentários.

Clique aqui para baixar o artigo completo em PDF.

* Professor do curso de Implantodontia do Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia – Cetao; Pesquisador do Instituto de Pesquisa em Saúde “Aluísio Calil Mathias” – Inpes; Doutorando em Implantodontia – Unesp – Araçatuba. ** Especialista em Implantodontia; Mestre em Clínica Integrada na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; Professor do curso de Mini-implantes – Cetao; Pesquisador do Instituto de Pesquisa em Saúde “Aluísio Calil Mathias” – Inpes. *** Especialista em Implantodontia pelo Cetao. **** Pesquisadora do Inpes; Coordenadora do Centro de Diagnóstico Odontológico – Cetao; Doutora em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ***** Especialista em Implantodontia; Mestranda em Periodontia; Professora do curso de Implantodontia do Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia – Cetao. ****** Mestre em Cirurgia Bucomaxiofacial – Fousp; Professora do curso de Implantodontia do Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia – Cetao.